Espiral do abismo
(Manifestação poética alusiva ao Dia Mundial Sem Tabaco - 31 de maio) Nada faz, a não ser prejudicar, dominante vício que a muitos alucina: o tabagismo -, no cigarro a se tragar, prazer nocivo, com fenol e nicotina. Para alguns, agradável sensação, inalar, curtir fumaça e cheiro. Para outros, um horror de ilusão, que consome a vida por inteiro. Leves, bonitos, suaves e filtrados – dizem anúncios dos produtos ofensivos. Fabricantes cobiçosos, no dinheiro interessados. O resultado é o fumante no abismo. Não há pressa, ele afeta lentamente – o tabaco –, revestido de sabores, ditos suaves, atacando toda gente; definha-se a vida, em meio a tantas dores Seja no peito, na cabeça, no pulmão; membros e mente, ou no sangue a correr por entres veias e artérias do coração, implacável mal, leva o fumante a morrer. Peço desculpas a quem gosta de fumar, por estes versos em desfavor da espiral. Mas não posso, inerte, me quedar ante esse vício, que mata sem igual. Eis-me aqui, esperançoso num desvelo defendendo o fumívoro passivo, pela saúde implorando grande zelo, sendo vítima do descaso abusivo. Imagem: Google - acertodecontas.blog.br AURISMAR MAZINHO MONTEIRO
Enviado por AURISMAR MAZINHO MONTEIRO em 31/05/2011
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